Reciclagem
de Pet
Nos
últimos anos, com ampliações na produção industrial, o PET tornou-se alvo de
disputa entre catadores, objeto de interesse por parte de empresas recicladoras
e transformadoras, estratégia preferencial de embalagem para corporações aplicadoras
e presença constante no cotidiano dos consumidores. Ora visto como grande vilão
dos problemas ambientais e ora como atrativa fonte de renda para os envolvidos
em sua reciclagem, o PET coloca importantes desafios para o entendimento da
complexa cadeia de reciclagem e as possibilidades de avanço de práticas e
políticas de gestão ambiental.
O Brasil produz diariamente cerca de 149
mil toneladas de resíduos sólidos, mas apenas 13,4 mil, ou 9%, são recicladas.
O restante, 135,6 mil toneladas, é destinado a aterros sanitários (32%),
aterros clandestinos (59%) ou lançado diretamente nas ruas e terrenos baldios,
causando problemas ao meio ambiente e gerando sérios riscos à saúde pública.
As
embalagens de alimentos representam cerca de dois terços do volume total de
resíduos sólidos produzidos pela uma população brasileira, o que representa um
desperdício anual de R$ 6,3 bilhões, ou seja, 31.640 toneladas de material
reciclável (ou reaproveitável), que é descartado. O PET é um dos plásticos mais questionados
pelos movimentos ambientalistas, sendo considerado o grande “vilão” dos
resíduos sólidos porque obstrui galerias, rios e córregos, prejudicando o
sistema de drenagem das águas das chuvas e agravando as consequências de
enchentes.
A
degradação do resíduo plástico abandonado é extremamente lenta, podendo levar décadas
ou mesmo séculos. Polímeros são materiais com média ou baixa reciclabilidade,
porque o custo de sua recuperação geralmente é superior ao da obtenção da
matéria-prima virgem. Uma separação minuciosa de todos os resíduos sólidos
urbanos permitiria um reaproveitamento da maior parte do lixo.
A grande maioria dos materiais utilizados para
compor as embalagens de alimentos já possui tecnologia para a sua reciclagem. Como
parte dos resíduos plásticos é composto por pequenos itens dispersos e por
plásticos com muitos contaminantes, devido à mistura com resíduos orgânicos, o
custo ambiental e econômico da separação e limpeza destes materiais para a
reciclagem é alto. Os resíduos plásticos possuem certas peculiaridades principalmente
quanto à densidade e composição, que dificultam a organização de uma
infraestrutura de coleta.
Para
viabilizar o aumento nas quantidades recicladas, os plásticos em geral devem
ser pré-compactados já no descarte. Na verdade a grande solução para os
resíduos sólidos é aquela que prevê a máxima redução da quantidade de resíduos
na fonte geradora. Quando os resíduos não podem ser evitados, deverão ser
reciclados por reutilização ou recuperação, de tal modo que seja o mínimo possível
o que tenha como destino final os aterros sanitários.
Grupo:
Lucas
Köpke – Nº 25
Rubens
Neto – Nº 35
Felipe
de Oliveira - Nº 20
Referências Bibliográficas:
DIAS, S. L., TEODÓSIO, A. Reciclagem do Pet: desafios e possibilidades. PROCAM-USP /
EAESP-FGV. 2006.
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