terça-feira, 20 de novembro de 2012

Reciclagem-Texto 4



Reciclagem de Pet

Nos últimos anos, com ampliações na produção industrial, o PET tornou-se alvo de disputa entre catadores, objeto de interesse por parte de empresas recicladoras e transformadoras, estratégia preferencial de embalagem para corporações aplicadoras e presença constante no cotidiano dos consumidores. Ora visto como grande vilão dos problemas ambientais e ora como atrativa fonte de renda para os envolvidos em sua reciclagem, o PET coloca importantes desafios para o entendimento da complexa cadeia de reciclagem e as possibilidades de avanço de práticas e políticas de gestão ambiental.
O Brasil produz diariamente cerca de 149 mil toneladas de resíduos sólidos, mas apenas 13,4 mil, ou 9%, são recicladas. O restante, 135,6 mil toneladas, é destinado a aterros sanitários (32%), aterros clandestinos (59%) ou lançado diretamente nas ruas e terrenos baldios, causando problemas ao meio ambiente e gerando sérios riscos à saúde pública.
As embalagens de alimentos representam cerca de dois terços do volume total de resíduos sólidos produzidos pela uma população brasileira, o que representa um desperdício anual de R$ 6,3 bilhões, ou seja, 31.640 toneladas de material reciclável (ou reaproveitável), que é descartado.  O PET é um dos plásticos mais questionados pelos movimentos ambientalistas, sendo considerado o grande “vilão” dos resíduos sólidos porque obstrui galerias, rios e córregos, prejudicando o sistema de drenagem das águas das chuvas e agravando as consequências de enchentes.
A degradação do resíduo plástico abandonado é extremamente lenta, podendo levar décadas ou mesmo séculos. Polímeros são materiais com média ou baixa reciclabilidade, porque o custo de sua recuperação geralmente é superior ao da obtenção da matéria-prima virgem. Uma separação minuciosa de todos os resíduos sólidos urbanos permitiria um reaproveitamento da maior parte do lixo.
 A grande maioria dos materiais utilizados para compor as embalagens de alimentos já possui tecnologia para a sua reciclagem. Como parte dos resíduos plásticos é composto por pequenos itens dispersos e por plásticos com muitos contaminantes, devido à mistura com resíduos orgânicos, o custo ambiental e econômico da separação e limpeza destes materiais para a reciclagem é alto. Os resíduos plásticos possuem certas peculiaridades principalmente quanto à densidade e composição, que dificultam a organização de uma infraestrutura de coleta.
Para viabilizar o aumento nas quantidades recicladas, os plásticos em geral devem ser pré-compactados já no descarte. Na verdade a grande solução para os resíduos sólidos é aquela que prevê a máxima redução da quantidade de resíduos na fonte geradora. Quando os resíduos não podem ser evitados, deverão ser reciclados por reutilização ou recuperação, de tal modo que seja o mínimo possível o que tenha como destino final os aterros sanitários.


Grupo:  
            Lucas Köpke – Nº 25
            Rubens Neto – Nº 35
            Felipe de Oliveira -  Nº 20
           
Referências Bibliográficas:
DIAS, S. L., TEODÓSIO, A. Reciclagem do Pet: desafios e possibilidades. PROCAM-USP / EAESP-FGV. 2006.

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