terça-feira, 20 de novembro de 2012

Trânsito-Texto VI



Tráfego aéreo
MAIOR PRECISÃO NA COMUNICAÇÃO E O AUMENTO DO NÚMERO DE AERONAVES EM CIRCULAÇÃO SÃO ALGUMAS DAS MEDIDAS QUE DEVEM SER IMPLANTADAS ATÉ 2020.
Voos atrasados, compromissos perdidos, comentários infelizes de autoridades e a maior tragédia da aviação brasileira: este é certamente o pior momento do setor de aviação civil no país. Tomar um voo hoje exige do passageiro uma elevada dose de paciência e coragem. As razões para esse caos incluem as difíceis condições de trabalho e remuneração dos profissionais controladores de voo, o crescimento econômico, que impulsionou o aumento da demanda pelo aerotransporte, deficiências nas condições dos aeroportos e nos sistemas de controle do espaço aéreo. Para solucionar o componente mais técnico do problema, a Força Aérea Brasileira (FAB), em consonância com as diretrizes da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), está desenvolvendo um novo sistema para permitir maior precisão na comunicação e o aumento do número de aeronaves em circulação simultânea nas aerovias do país, com a implantação de um sistema entre os mais modernos em operação, até 2020.
O sistema é chamado de CNS-ATM, referência em inglês a seus elementos constitutivos: Comunicação (C), Navegação (N), Vigilância (S) e Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM). Quando estiver totalmente implantado, o CNS-ATM deverá integrar a tecnologia de satélites e os elementos dos sistemas de alcance óticos, instalados em terra. 
A OACI já reconhecia, desde o início da década de 1980, o crescimento das limitações dos sistemas vigentes de navegação aérea e a necessidade de introduzir melhorias para sustentar a aviação civil do século XXI. O primeiro comitê de sistemas futuros de navegação foi criado em 1983. Cinco anos depois, o comitê apresentou estudos sobre novos conceitos e técnicas de monitoramento do tráfego aéreo, que resultaram na concepção de um sistema de comunicação, navegação e vigilância (CNS), baseado, principalmente, em satélites e destinado a suportar a gerência do tráfego aéreo (ATM).
FASES DE IMPLANTAÇÃO
A implantação do novo sistema foi dividida em três fases que visam, basicamente, possibilitar a redução da distância segura entre aeronaves, substituir a comunicação por voz entre controladores e pilotos pela digital e localização de alta precisão das aeronaves. A primeira começou em 2005 e deverá ser concluída até 2010; as duas fases seguintes têm prazo de conclusão até 2015 e 2020. Desde o início da primeira fase, a distância entre aeronaves foi reduzida de 600 metros para 300 metros, o que permitiu, por exemplo, a circulação de quatro aeronaves no corredor Brasil-Europa onde antes viajava apenas uma. O Brasil está bem posicionado no desenvolvimento e na implantação do novo sistema, tanto pela excelência dos profissionais e entidades envolvidas, como no que se refere à execução do cronograma com rigor.


Tráfego aéreo cresce 7,95% nos aeroportos nacionais


Dados do aumento de voos domésticos no Brasil durante o terceiro trimestre de 2012 mostram crescimento de 7,95% no setor, o que representa, em números absolutos, cerca de 144 milhões de passageiros transportados, ou 10,6 milhões a mais que o mesmo período de 2011.




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