terça-feira, 20 de novembro de 2012

Lixo Nuclear-Texto V



Lixo Nuclear - Brasil
Há 26 anos o Brasil produz lixo nuclear sem um destino fixo. A maior parte desse lixo fica nas próprias usinas de Angra 1 e Angra 2 (RJ), em espaços temporários. Mas o que fazer com isso?

O espaço destinado ao lixo nuclear no Brasil, além de incorreto, se tornará insuficiente. Nem mesmo a Alemanha e os Estados Unidos, países dos quais o Brasil adquiriu a tecnologia nuclear, têm soluções definitivas para o lixo atômico. Está sendo analisado pelo Senado o Projeto de Lei que determinaria locais definitivos para acomodação do lixo atômico, como um provável depósito geológico, assim como o processo de fiscalização do mesmo. Mas há as questões de planejamento, capital e espaço, que é o mais complicado, pois uma usina para depósitos radioativos não pode ser construída em qualquer lugar.

De acordo com Antônio Carlos Marques Alvim, professor de engenharia nuclear da Coppe, “o mais grave problema envolvendo a questão são os passivos nucleares que serão passados de geração para geração, a perder de vista”.
O combustível estocado terá que ser mantido ali por muitos anos, até sua radioatividade alcançar um nível bem pequeno (o que demora milhares de anos) e as chances de acidentes, como terremotos e elevação do nível do mar, não são nulas.
Enquanto o Brasil não acha uma solução para o caso, os lixos nucleares continuarão a ser depositados nas próprias usinas, ou em tambores, até terem sua radiação diminuída.




Grupo: Lixo Nuclear – Beatriz, Amanda e Luís Fernando



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