terça-feira, 20 de novembro de 2012

Lixo Nuclear III


Lixo Nuclear: A importância do Descarte Correto


O principal problema da fissão nuclear é a produção de rejeitos radiativos (também chamado lixo atômico ou nuclear). Esse lixo oferece diversos riscos à saúde dos homens e também à natureza, por isso é imprescindível que este tipo de material não seja reutilizado, e que seu descarte seja feito de maneira correta, veja como isso pode ser feito: 
Os rejeitos de usinas nucleares são colocados em recipientes especiais e descartados em locais com revestimento de concreto e chumbo, devendo permanecer confinados por um período longo que varia de 50 a 300 anos.  A radiação desaparece após esse tempo e não oferecendo mais riscos. Mas esse período não é fixo, e varia de um lixo para outro. No Brasil, este tipo de descarte é realizado nas mineradoras e em institutos energéticos.

Alguns descartes são feitos em cavernas isso é necessário para o lixo com alta atividade nuclear, como combustíveis de reatores, esses devem ficar completamente isolados. Estas cavernas são construídas especialmente para este fim e possuem 800 metros de profundidade. 
Acidente Césio 137 em Goiânia.
Em 13 de setembro de 1987, dois catadores de lixo de Goiânia iniciaram o que seria o maior acidente radiológico do planeta (A cápsula guardava 19,26 gramas de cloreto de césio - o césio 137). Ao arrombarem um aparelho radiológico, encontrado nos escombros de um antigo hospital, expuseram o elemento, um pó branco que emitia um brilho azul no escuro. Sendo considerado algo magnífico e não conhecendo sua radioatividade o elemento passou de mão em mão e acabou contaminando o solo, o ar e milhares de moradores da cidade.
A contaminação só foi percebida após 16 dias e já havia sido espalhada para diversas pessoas.
Após o desastre, os trabalhos de descontaminação produziram 13,4 toneladas de lixo radioativo entre roupas, utensílios, plantas, animais, restos de solo e materiais de construção. Depois de armazenados foram guardados em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiânia. Em 1996, a Justiça condenou, por homicídio culposo, três sócios e um funcionário do hospital abandonado a três anos e dois meses de prisão devido ao não descarte do lixo radioativo em seu devido local.
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/cesio-137-brilho-morte-435543.shtml

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